quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Diário de Bordo Parte I.

E mais uma vez, eu abri uma página sua de uma rede social e fiquei olhando sua foto. Como eu já sorri olhando praquilo, você não tem idéia. Mas das ultimas vezes, infelizmente não era sorrindo que eu olhava, era com desanimo, com saudade e mágoa misturadas. Porque você tinha que morrer? Porque você tinha que matar tudo que eu sentia? Me obrigar a morrer também. Me obrigar a fingir estar viva pra todo mundo. Me obrigar a não chorar, quando tive vontade de chorar. Vontade de te esmurrar, te dizer que você é um idiota, um babaca, um cretino, um fraco, nunca passou disso. Nunca uma piada sua foi engraçada, nunca você me surpreendeu. Nunca. Mas eu não consigo deixar de pensar em você, a cada dia, a cada ato meu. E quando eu procuro outras pessoas, eu procuro imaginando você me vendo. E tendo ódio de mim. Porque eu quero que sinta ódio. Porque ódio significa alguma coisa, e é melhor que indiferença. Você que já foi tudo, já foi minha esperança, foi meu futuro imaginado, hoje não é nada. Não passa de uma foto numa rede social. Se eu vivo bem sem você, por que eu continuo te olhando? Por que eu sempre volto aqui? Por que eu ouço musicas que falam de tristeza? Por quê? Você não vale isso. Mas eu faço. Eu continuo fazendo. Como uma cerimônia de luto, eu sigo a risca. Mas acontece que você não morreu de verdade, do jeito que eu preferia que morresse. Você está ai vivo, vivendo sua vida, fazendo suas coisas, feliz, tranqüilo, sem sentir minha falta, sem olhar minha foto em rede social. Por que eu não consigo? Por que você não podia ser alguém? Eu esperei muito de você? Não. Eu não esperei nada, eu entendi tudo, eu entendia o que ninguém entenderia. Eu respeitei. Eu fiz como você quis. Tudo. Eu me anulei. Eu deixei de me amar, pra todo meu amor ser só seu. Eu voltei atrás. Eu chorei, eu pedi desculpas, eu agüentei besteiras. Agüentei tudo. Ajuntando do chão, migalhas do seu carinho, migalhas do seu amor. Do seu jeito explosivo e calmo. Um dia me amando como se a terra fosse acabar depois da meia noite. No outro dia um desconhecido me pedindo pra tratá-lo como qualquer um, por favor. Você é meu personagem favorito. O dono de todos os meus textos, de todas as minhas histórias. O dono da curvinha das minhas costas. E eu tenho que dizer isso agora, só pra uma foto numa rede social. Porque você morreu na minha vida. Você pediu demissão, seu cargo era o de presidente, era membro honorário do conselho, tinha tapete vermelho e eu me vestiria até de secretária se te agradasse. E você pediu demissão, sem aviso prévio nem nada. Me diz agora? Como viver bem? Como sobreviver, sem essa ponta de angustia? Eu sou feliz, cara. Eu sou feliz demais. Mas eu sou infeliz demais, quando penso em você. Quando penso no que poderia ser, no que poderia ter sido. Eu sei que não dá. Eu nem quero que dê. Não quero mais. Mas não sei o que fazer com esse nó. Vai passar né? Eu sei. Com o tempo eu não vou mais olhar sua foto, nem sofrer, nem pensar o quanto é infeliz tudo o que aconteceu. Tomara que passe logo. Porque a vontade de te ressuscitar as vezes, me domina.

(...)

Como é que é? Você acha mesmo que eu planejei isso tudo? Você, você é maluco? Não… nunca planejei me ver nas mãos de ninguém, se você quer saber. Sabe, muito pelo contrário, sempre quis ser livre, de preferência não sentir nada, sempre quis uma pedra no lugar dessa coisa que chamam de coração. E pra te falar a verdade… achava aqueles casais que a gente via bem melosos, e, eu odiava aquele carinho todo, todo aquele drama parecia um chute no meu estômago, aquilo dava no saco, só você pra gostar daquilo, meu bem. E olha só, isso mesmo, acertou, eu tô assim, pior que eles. Acho que daqui um tempo vou olhar pra trás e sentir nojo de mim mesmo. Eu tô acordando todo dia e perguntando a mim mesmo aonde eu fui parar, tô me perguntando onde é que eu tô. Essa não sou eu não, pra onde me levaram? Ou então, talvez eu tenha mudado. Bem que me disseram que o amor muda totalmente uma pessoa, e é, muda mesmo. Só vou te confessar que, até tenho minhas crises de mim mesmo de vez em quando, mas gostei da mudança… coração de pedra é meio chato. Esse coração novo que eu tô é estranho, me surpreende, e caramba… gosto dele! Ele parece ser meio doente da cabeça mas é parecido comigo. Mas, enfim, meu amor, comecei um assunto e já desviei… só queria dizer que aconteceu. Simplesmente aconteceu, tinha que acontecer, o vento trouxe, quem sabe. Foi bom assim, não foi? Veio do nada, me deu uma rasteira de repente e… e tô de pé, melhor que antes.

Não Era Amor.

Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de um dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho que ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu nunca amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.

Martha Medeiros, Divã.

Sou Tua.



Sou tua em cada sorriso que dou toda vez que te vejo ou quando te escuto dizendo que me ama. Sou tua em cada abraço carregado de saudade e ternura. Sou tua quando olho tua foto e me pego sorrindo boba. Sou tua quando recebo mensagem tua e sinto meu coração disparar de alegria. Sou tua quando escuto uma música que me lembra você, e são muitas. Sou tua quando deito pra dormir e fico imaginando meu f...uturo e te colocando inteiramente nele. Sou tua quando sinto ciúme, quando faço drama, quando faço birra e pirraça. Sou tua quando você me beija e acaricia meu rosto. Sou tua quando penso na saudade que sinto. Sou tua em cada mensagem que eu releio todos os dias e noites. Sou tua quando meu pensamento tá longe, bem aí, em você. Sou tua pela segurança e confiança que tenho em você. Sou tua sempre, meu amor. Em cada momento e palavra dita. Sou tua mais que sou minha. Sou tua mesmo sem você ser meu. Sou tua por ter um coração que só pertence à você, e que te ama, mais que qualquer coisa.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

(...)

"Chorei três horas, depois dormi dois dias.Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total."


Bater o dedo na quina da cama, dói. Cair e ralar o joelho, dói ... mas dói muito mais, deixar de lado um amor mal resolvido, uma relação mal acabada. E foi assim comigo, foi assim com nós .. que agora é um quase, um talvez, um ‘’se’’. Eu te amei ( e amo ) muito, pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. E eu espero que seja logo, não sei até quando posso agüentar, até quando posso esperar.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu espero, eu juro que eu espero.






‘’Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava. Não com esse amor de carne, de querer tocá-lo e possuí-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente. ’’

E você vai dizer que é uma estupidez, e vai me perguntar: - Depois de tanto tempo? - E com o mesmo sorriso, com o mesmo amor, e com a mesma intensidade eu responderei. – Sim. Antes, agora e sempre-
Por que ninguém me disse que amor tem prazo de validade, e mesmo se tivesse, viveria com ele, mesmo estragado. Por que esse amor, não dá para explicar, e muito menos entender. É um amor doloroso, suado, chorado, sorrido e esperado... É um amor verdadeiro, é puro, é eterno.
E novamente você vai dizer que é uma estupidez, afinal, ele não te quer menina, nem poderia te querer. Mas não dizem que no amor, um dos dois sempre ama mais? Que seja eu então, não ligo. O importante é que eu sinta, que eu viva e que continue lutando por isso, afinal, é tão bom ter a quem amar.
Eu não ligo se não puder ouvir a sua voz sempre, se não puder sentir o seu abraço sempre, esse amor já me basta. É tão lindo assim, tão bonito assim, tão intenso assim. Que vale a pena esperar. E eu espero, eu juro que eu espero. Por que no final do dia, é no seu sorriso que eu penso e na falta que ele me faz.
E é desse amor que eu preciso , esse amor diferente, que só a gente entende. Eu espero, eu juro que eu espero, por que não importa quantos abraços eu ganhe e quantos sorrisos eu receba... É do seu abraço que eu sinto falta, e é a sua paz que me falta. Eu espero, eu juro que eu espero, mas volta, por que você sabe, aqui é o seu lugar.

“Seja como for, continuo gostando muito de você - da mesma forma -, você está quase sempre perto de mim, quase sempre presente em memórias, lembranças, histórias que conto às vezes, saudade...”

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Insuportável Preconceito de Ser - Rosana Jatobar

( Pois, eu acho que qualquer tipo de preconceito, é coisa de quem tem mente pequena.)

Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.

Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:
- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?
-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.
-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.
-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:
-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:
"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".
"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.

A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.
O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:
'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).

Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".
Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos" , mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:

- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social !
E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:
- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!
Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
-Só podia ser loira!
Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia ...
Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem". Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável. O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorância e alimenta o monstro da maldade.

Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcoólatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:
-Só podia ser mendigo!
No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:
-Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.

PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos.

Rosana Jatobá - jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Confissões de um esquecido

Não sei se posso continuar, a vida me pregou muitas peças E cada queda foi como se eu caísse no abismo, E para conseguir sair de desse lugar de escuridão e sofrimento foi muito difícil e mais uma fez preso na minha própria solidão. Então com o passar dos dias encontrei você que me deu a Mao para sair Da minha prisão sem paredes, onde só o que eu penso me deixa triste e solitário.
Começo a acreditar que tudo acontece com algum fim maior que não descobrir ainda Qual é. Mais espero que eu descubra logo quais são os planos que a vida tem para mim Por que não aquento mais cair em um mundo onde ninguém da à mínima para ninguém Que ver o sofrimento ao lado e fecha as portas para não poder a ajudar.
Mais você é diferente, me ajudou, me tirou do abismo de sofrimento, acho que sozinho não conseguiria sair desta vez. Você é a única coisa que eu mais admiro, e sem sombra de duvidas, não quero que você fique longe, por que você me faz bem, deixa o meu dia mais alegre, mais sorridente, o sol brilha para mim, não quero nunca mais deixar essa sensação de lado.
A vida me mostrou o lado bom de tudo que acontece, nada é por acaso, pense sempre assim que um dia tudo irá parecer mais claro, e mais interessante. Todos têm altos e baixos tenha fé que tudo vau melhorar. E assim a vida continua.

Por: Antonio Lazaro ( Lobinho)

Kristinia DeBarge - Goodbye






Eu deveria colocar minha vida no pause
Porque você não sabe como agir
E você não sabe aonde sua vida está indo
Eu deveria estar devastada, coração partido, numa esquina chorando?
Perdão se eu não demonstro isso
Eu não me importo se nunca mais ver você de novo
Eu ficarei bem
Pegue esse último conselho e se recomponha
Mas nesse meio-tempo baby, eu já terei ido


Eu já superei isso, estive lá e voltei
Mudei todos os meus números e pro caso de você estar se perguntando
Tenho um novo lema
"Sou uma garota solteira"
Estou com minhas amigas e estamos cantando...
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus

Cortei meu cabelo porque me lembrava de você
Eu sei que você gostava dele grande
Tive que mudar minha atitude
Pensando em mudar como eu ando, não mais
no banco do passageiro
Uma pena você perder o jeito que eu dirijo
Eu não me importo se nunca mais ver você de novo
Eu ficarei bem
Pegue esse último conselho e se recomponha
Mas nesse meio-tempo baby, eu já terei ido


Eu já superei isso, estive lá e voltei
Mudei todos os meus números e pro caso de você estar se perguntando
Tenho um novo lema
"Sou uma garota solteira"
Estou com minhas amigas e estamos cantando...
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus

Hey hey, hey hey hey
Adeus

Refrão:
Eu já superei isso, estive lá e voltei
Mudei todos os meus números e pro caso de você estar se perguntando
Tenho um novo lema
"Sou uma garota solteira"
Estou com minhas amigas e estamos cantando...
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus

Adeus
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus
Na na na na, na na na na
Hey hey hey
Adeus
Adeus
Adeus

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

(...)

Não faz muito tempo, conheci um garoto. Daqueles que dá vontade de colocar numa caixinha, amarrar um laço bem bonito e guardar só pra você sabe? Ele é o último dos últimos românticos. Um garoto, que dá vontade de ter por perto, como amigo, como irmão, como parceiro mesmo, sabe? Ei, não leve você para o lado romântico da coisa, esse lado não existe, não com esse garoto.
Ele é diferente daquele fulaninho lá. Ele é inteligente, é sincero e carinhoso. Aquele tipo que todo mundo acha muito cute cute, sabe? Mas não se engane, dele, você só sabe aquilo que ele quer que você saiba. E essa carinha de menino bonzinho, não me engana, viu Lobinho? O fato é que, ele me faz bem. E tem feito um bem danado passar metade do meu dia ao lado dele,  as conversas, brincadeiras e besteiras .. tem feito um bem mais que danado, e acho que esse é mesmo um começo, um recomeço. Um começo de uma grande amizade e o recomeço de uma vida.