terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

(...)

"Chorei três horas, depois dormi dois dias.Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total."


Bater o dedo na quina da cama, dói. Cair e ralar o joelho, dói ... mas dói muito mais, deixar de lado um amor mal resolvido, uma relação mal acabada. E foi assim comigo, foi assim com nós .. que agora é um quase, um talvez, um ‘’se’’. Eu te amei ( e amo ) muito, pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. E eu espero que seja logo, não sei até quando posso agüentar, até quando posso esperar.

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